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Hospedagem

Você sabe o que é uptime? Descubra!

Você já deve ter se perguntado o que é uptime ao recorrer a vários reviews antes de escolher um serviço de hospedagem ideal para o seu site institucional, blog ou e-commerce. Sua tradução é tempo de atividade e, por essa informação, já é possível imaginar a importância dessa métrica.

O uptime indica o percentual que um hardware, sistema ou qualquer dispositivo de TI opera com sucesso, ou seja, indica o tempo de funcionamento de um ativo de TI sem quedas e interrupções. Quando tratamos de serviço de hospedagem, refere-se ao servidor, local em que as informações são armazenadas e, consequentemente, na rapidez em que é possível acessá-las.

Neste artigo, descrevemos o conceito de uptime, como é possível medi-lo e sua importância para uma estratégia bem-sucedida de presença digital. Quer melhorar sua relevância nos motores de busca? Então, continue a leitura!

Qual a diferença entre uptime e downtime?

Enquanto uptime indica o período em que um servidor está funcional, o downtime significa o oposto, ou seja, se relaciona ao momento em que o mesmo ativo de TI não está operável e, sim, indisponível. Como a infraestrutura de TI — ainda que o serviço seja baseado na nuvem — precisa de uma estrutura física para funcionar, muitas ocorrências podem acontecer e viabilizar o downtime:

  • falhas de hardwares e outros equipamentos componentes da infraestrutura;
  • erros humanos;
  • manutenções programadas;
  • atualizações de software;
  • upgrades;
  • ajustes em configurações;
  • ataque DDoS;
  • intempéries;
  • desastres naturais.

Como o uptime pode ser mensurado?

Profissionais de TI usam o uptime como uma taxa percentual entre o tempo de inatividade (downtime) e o tempo de atividade do servidor. Suponhamos que uma infraestrutura de TI, no prazo de uma hora, tenha um tempo de operação de 50 minutos.

Você pode imaginar que, basicamente, o cálculo seria o tempo de atividade dividido pelo tempo total, nesse caso, (50/60). O resultado, 0,8333 minutos, deve ser multiplicado por 100. Logo, o percentual seria 83,33%.

Mas o servidor pode funcionar com consistência por um longo período e o tempo de inatividade ser resultado de fatores como paradas para manutenção, mau funcionamento ou uma crise de fornecimento de energia.

Se considerarmos todas as variáveis, o uptime precisa ser feito a partir da seguinte equação:

MTBF

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MTBF + MTTR

O resultado é o uptime, que expressa o grau de disponibilidade dado em porcentagem. MTBF (Mean Time Between Failures) é o tempo médio entre falhas e MTTR (Maximum Time to Repair) é o tempo máximo de reparos.

Complicou? Não se preocupe, existem muitas ferramentas que medem o uptime de uma forma bem objetiva na Internet. Esse serviço compreende o monitoramento da página hospedada naquele servidor em um intervalo de tempo predeterminado.

É possível configurar um alerta para informar ao usuário a inatividade do seu site (os avisos são enviados por e-mail ou SMS) e por quanto tempo a página ficou fora do ar. Muitas pessoas utilizam essa ferramenta de monitoramento para indicar ao seu público a confiabilidade do serviço de hospedagem, relacionada a questões como uptime, velocidade de carregamento, segurança e usabilidade da plataforma.

As ferramentas mais conhecidas para avaliar o uptime do servidor são o PingDom (pago) e o Uptime Robot, que permite acompanhar o desempenho de até 50 sites gratuitamente. Outra facilidade disponibilizada por meio da contratação da solução é a gravação de logs de uptime.

Também vale considerar que uma página na Internet pode ficar fora do ar por motivos diversos, como expiração do domínio ou erros de programação, ainda que o servidor esteja totalmente ativo.

Qual a importância do uptime para uma estratégia corporativa?

O uptime tem um papel crítico em qualquer estratégia de sucesso do cliente. Isso porque garante a permanência de um usuário em uma página sem problemas, como interferências e interrupções.

Se for o site de uma loja virtual, por exemplo, o uptime pode afetar diretamente a receita da empresa, uma vez que duas horas de inatividade representam um volume considerável de vendas, especialmente para grande varejistas.

Além disso, o uptime se relaciona diretamente com estratégias de SEO: todos os motores de busca avaliam essa e outras questões técnicas para criar seu rankeamento de resultados. Quando um servidor não responde instantaneamente à solicitação de acesso, ou fica fora do ar por muito tempo, isso atrapalha o posicionamento da página e, consequentemente, na visibilidade da marca.

Outro problema é o comprometimento da experiência do usuário, que pode perder a confiança na marca ou desistir antes mesmo de visualizar o conteúdo e isso poderá ser prejudicial para os resultados do negócio.

Onde encontrar a garantia de uptime de um servidor?

O uptime ideal é padronizado pela meta chamada cinco 9s: o sistema deve operar adequadamente 99,999% do tempo. Muitas empresas garantem o uptime por meio de SLAs (Service Level Agreements), estabelecidos no ato da contratação do serviço de hospedagem.

Na prática, isso significa que o hosting deve garantir a totalidade dos serviços e recursos fornecidos durante todo o tempo de operação do servidor e por todo o prazo de contrato. Entretanto, a operacionalidade máxima nunca poderá ser disponibilizada, uma vez que, como mencionamos, podem acontecer vários tipos de problemas com a infraestrutura física da empresa.

Por esse motivo, a maioria das empresas ainda considera um downtime máximo em seus SLAs, geralmente 0,02%, ou seja, menos de 2 horas de indisponibilidade por mês — preferencialmente em horários de baixíssimo fluxo, na madrugada, por exemplo.

Para viabilizar uma experiência adequada aos seus usuários, o mais importante é que a provedora de hospedagem, além de garantir SLAs pertinentes (um percentual máximo de uptime em um prazo maior de tempo), ainda ofereça um suporte de qualidade e que tenha altas taxas de resolução de problemas.

Se os SLAs não forem cumpridos, as empresas seguem uma tabela em que faixas percentuais de redução correspondem a descontos incidentes na mensalidade do usuário. Apesar de o valor reembolsado ser irrisório, já que geralmente a diferença é bem pequena, é direito do consumidor exigir esse ressarcimento.

O maior problema é o comprometimento da experiência do usuário do cliente, ou seja, a pessoa que acessa o site do contratante do serviço de hospedagem, que pode deixar de confiar na empresa e ser desestimulado a retornar o consumo, especialmente se o site for um e-commerce.

Saber o que é uptime é só o começo da sua estratégia de visibilidade na Internet. Você também precisará escolher um provedor de serviços de hospedagem com capacidade de fornecer velocidade no carregamento da sua página, segurança para garantir confiabilidade aos seus usuários, suporte de qualidade, para resolver qualquer eventual problema e uma plataforma que favoreça a usabilidade de todos os recursos disponíveis.

Agora que você sabe o que é uptime e qual a sua importância para sua estratégia digital, que tal entrar em contato com um hosting que realmente leva a sério esses requisitos?