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Curiosidades

As principais áreas com tendências de TI para 2021

O aumento da capacidade de processamento, aliado ao crescimento da velocidade da internet e barateamento das tecnologias, já estavam acelerando os processos de transformação digital na vida das pessoas e nos processos das empresas. Muitas das tendências de TI, que já vinham crescendo ano a ano, ganharam impulso na última década, com o crescimento de tecnologias, como a internet das coisas e machine learning.

Porém, um evento inesperado fez com que as pessoas e empresas tivessem que mudar, de uma hora para outra, uma série de hábitos e a tecnologia se tornou uma ponte importantíssima nessa mudança. Esse evento foi a pandemia do novo coronavírus, que se tornou a precursora na influência de várias tecnologias, acelerando processos que estavam caminhando de forma conservadora, como o home office.

Neste post, vamos entender em quais áreas as tendências de TI, influenciadas pelas mudanças provocadas pela pandemia, vão ter maiores impactos. Confira!

O home office e se transformará em anywhere office

A pandemia do novo coronavírus e a necessidade de isolamento social acelerou um processo que já estava em andamento há alguns anos, a adoção massiva do trabalho remoto. Até então, esse regime de trabalho só era adotado em ocasiões específicas, quando o profissional não tinha mesmo condições de estar dentro da empresa.

Com a migração impositiva dos profissionais para o trabalho remoto, descobriu-se que o nível de tecnologia atual permite que boa parte das operações das empresas sejam realizadas de forma remota de forma permanente e que isso pode ser benéfico, tanto para a empresa quanto para o profissional. 

O grande desafio é adequar as soluções de segurança a esse novo momento, afinal, é muito mais fácil controlar e definir as políticas de segurança quando se tem o controle da infraestrutura. No home office, o profissional, na maioria das vezes, utiliza equipamentos próprios e isso pode abrir brechas para problemas de segurança.

Mas por que destacamos no subtítulo o anywhere office? Exatamente por perceberem que é possível manter a boa produtividade, mesmo com os profissionais atuando de forma remota, muitas empresas, mesmo após a retomada completa da produtividade, com o avanço da vacinação, já planejam manter de forma definitiva boa parte da força de trabalho de forma remota. 

A partir do momento em que não houver uma necessidade emergencial de que as pessoas fiquem em casa, os profissionais poderão atuar, de forma remota, de qualquer lugar — em casa, em um coworking, em um café, no shopping, na estrada etc. 

Ampliação da automação e “smartização” de tudo

A internet das coisas, aliada ao big data e inteligência artificial, vem demonstrando cada vez mais potencial dentro das empresas. A smartização, ou seja, a implantação de inteligência em objetos e algoritmos para uso pessoal e corporativo, revolucionará a forma como interagimos com o nosso meio.

A tendência é que, não apenas objetos do nosso dia a dia se tornem inteligentes, muitos já estão nesse patamar, mas que os processos corporativos também se aprimorem com inteligência artificial e machine learning. 

Por exemplo, na computação, os processados, a memória, o endereço IP e a conexão com a internet, se tornarão inteligentes e mais eficientes de acordo com a demanda e modo de consumo de seus usuários. A web das coisas, ou web 3.0 é um dos “sintomas” do que está por vir.

Papel da inteligência artificial na smartização

É a inteligência artificial que permite a criação de sistemas autônomos que ampliam a produtividade das corporações e permitem a criação de sistemas inteligentes. Um dos usos mais disseminados da inteligência artificial pela empresa, são os chatbots, que ampliaram consideravelmente a capacidade de atendimento ao cliente, indo além das respostas genéricas.

Com o uso de bons algoritmos, é possível prestar suporte, oferecer produtos, acelerar vendas, tirar dúvidas, entre outros. Cada empresa que adota o chatbot em suas operações, está contribuindo para o aprimoramento desse sistema inteligente, que só tende a evoluir nos próximos anos.

A internet de comportamentos vem com tudo

Ainda falando sobre a “smartilização” das rotinas corporativas, a IoT — Internet of Behavior — que já vem sendo adotada por muitas empresas com foco no cumprimento do protocolos de segurança em relação ao coronavírus, junta internet das coisas, big data e o processamento autônomo de dados realizado pela inteligência artificial, para coletar insights relativos ao comportamento e preferência de colaboradores, clientes e usuários de serviços.

O foco da utilização do IoB está no bom aproveitamento dos dados coletados relativos ao comportamento das pessoas, permitindo a criação de estratégias para influenciar ações por meio de ciclos de feedbacks. Dessa maneira, o gestor consegue reunir dados referentes, tanto ao mundo físico quanto do mundo digital, para avaliar o comportamento de um determinado grupo de interesse.  

Além de ser utilizada para influenciar o comportamento do consumidor, o IoB pode ser utilizado em regime interno, para adequar as práticas e rotinas das equipes, permitindo que o gestor identifique os pontos de fragilidade, definindo as necessidades de treinamentos e melhorias no processo de segurança, por exemplo.

Evidentemente que, por se tratar do uso de informações pessoais e sensíveis, o IoB esbarra em questões éticas, sociais e legais. Por isso, antes de implementar essa tecnologia, a empresa deve criar as políticas necessárias para garantir o cumprimento das leis de proteção de dados dos países em que for atuar.

Uma nova concepção sobre data centers

A facilidade de acesso a aumento de capacidade de banda mudou o eixo dos data centers de dentro das instalações das empresas para grandes centros de dados administrados por provedores terceirizados. 

Apesar de estarem em operação há algum tempo, a transformação em relação aos data center remotos está na maneira como as empresas estão encarando essas estruturas externas. Os novos gestores enxergam essas soluções como prioridade, como tecnologia consolidada pelo desempenho, segurança e escalabilidade. 

Como falamos acima, a pandemia mudou as relações de trabalho, sendo que o trabalho remoto tornou-se prioridade diante da necessidade de isolamento social. Tudo isso coloca a acessibilidade como fator preponderante.

Os data centers virtuais em nuvem são altamente acessíveis e livram as empresas de custos com infraestrutura e manutenção de equipamentos. Ou seja, a empresa, que já poderá reduzir a sua infraestrutura devido à adoção do anywhere office, poderá otimizar ainda mais com a adoção do datacenter virtual, tornando as operações mais focadas no core business.

Como vimos, as tendências de TI para 2021 foram bastante influenciadas pelas mudanças ocorridas pela pandemia. Várias áreas foram afetadas e muitas foram beneficiadas, com aumento da automação e produtividade. 

Nesse cenário, o crescente avanço da inteligência artificial obriga os gerentes de TI a investirem no que há de melhor em serviços de hospedagem, servidores e tudo relacionado à área de TI, para garantir a disponibilidade e desempenho da infraestrutura de suas empresas.

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