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Entenda como é feito o gerenciamento remoto dos servidores

A transformação digital reforçou a importância da tecnologia para o sucesso de qualquer organização. Hoje, sua função vai muito além da otimização de processos, podendo gerar novos modelos de negócio e gerar inovação. Nesse sentido, uma das práticas que ganha espaço na TI é o gerenciamento remoto.

O acesso remoto é o processo no qual um usuário interage com um sistema à distância, ou seja, longe do computador. Para isso, seu funcionamento envolve o uso de uma conexão com dispositivos externos. O gerenciamento remoto, por sua vez, representa uma evolução desse conceito.

No entanto, é comum que o assunto esteja envolvido em algumas dúvidas. Pensando nisso, criamos este artigo completo para explicar o conceito e seu funcionamento, além dos prós e contras de adotá-lo. Então, vamos lá!

O que é gerenciamento remoto?

O gerenciamento remoto é um tipo de acesso que se estende a práticas de monitoramento, gestão e manutenção da infraestrutura em questão. Trata-se de um processo no qual a equipe de TI controla seus recursos sem a necessidade de estar diretamente em contato com os computadores.

Uma das aplicações desse conceito é o gerenciamento de servidor dedicado. Resumidamente, trata-se de um serviço no qual o provedor assume a responsabilidade por esse processo, tanto em relação ao equipamento (hardware), quanto às suas aplicações (software).

Em outras palavras, um gerenciamento remoto pode ser voltado aos servidores dedicados da própria empresa ou de terceiros, em forma de serviço.

Como funciona?

A dinâmica proposta por um gerenciamento remoto é bem simples, podendo ser dividida em alguns eixos, conforme destacamos abaixo.

Ferramentas de monitoramento

Para começar, algumas ferramentas de coleta de dados de desempenho são instaladas nos computadores e demais dispositivos. Seja em servidores físicos, seja em virtuais, esses softwares reúnem as informações necessárias para que os gestores monitorem a performance da rede.

Relatórios de atividades

Essa coleta de dados envolve também a geração de relatórios das atividades executadas por cada usuário. O objetivo é aumentar a segurança e o controle sobre a rede como um todo.

Ação preventiva da equipe de TI

Com esses dados em mãos, a equipe de TI pode adotar medidas específicas para garantir o bom funcionamento da infraestrutura. Dois bons exemplos são o ajuste das configurações de rede para otimizar processos e a ação preditiva para neutralizar ameaças de segurança ou solucionar problemas diversos.

Agente remoto

O gerenciamento de rede é realizado por um agente remoto, que pode se manter conectado à rede sem se preocupar com firewalls, VPN etc. Sua principal função é desenvolver e aplicar estratégias que permitam que o sistema atenda às demandas da rede.

Vale destacar que o acesso pode ser feito por um computador tradicional (desktop), notebook, smartphone ou outro dispositivo móvel devidamente configurado.

Infraestrutura necessária

O acesso remoto representa uma nova forma de interação entre os usuários e a tecnologia da empresa. Por um lado, isso transforma os limites de operação dos sistemas que separavam o ambiente interno do externo. Por outro, surge a necessidade de garantir a segurança desses canais de troca de dados.

Por isso, sua infraestrutura deve abranger um sistema de proteção, como o VPN. Sua função é criptografar os dados transmitidos pela rede, evitando que eles sejam interceptados por cibercriminosos.

Vale destacar ainda a necessidade de adotar uma ferramenta específica para o acesso remoto. Alguns sistemas operacionais (Windows, Linux e Mac OS, por exemplo) têm soluções nativas para isso.

Outra opção é executar o gerenciamento remoto pelo navegador, o que pode ser feito com ferramentas específicas. Ainda assim, o mais comum (e indicado) é o uso de soluções com VPN.

Quais são os benefícios?

Veja, agora, quais são os benefícios de realizar o gerenciamento remoto dos servidores de sua empresa.

Redução de custos

Toda mudança estrutural desse tipo exige uma análise relacionada ao impacto financeiro que ela pode trazer. Nesse caso, o prognóstico é extremamente positivo, já que o gerenciamento remoto tende a gerar uma redução de custos significativa.

Para começar, é possível evitar atrasos nas atividades, pois a infraestrutura é mantida em um nível de funcionamento adequado. Os profissionais contam com os recursos sem sofrerem com paradas constantes e falhas inesperadas.

Além disso, a adoção do gerenciamento remoto como serviço reduz os gastos com infraestrutura, principalmente em relação à reposição e manutenção de equipamentos.

Mais segurança

Com uma equipe focada exclusivamente no gerenciamento desses recursos, é possível elaborar um sistema de proteção mais robusto. Na prática, isso significa adotar uma rede VPN com ferramentas de qualidade, além de monitorá-la continuamente a procura de falhas.

No próximo tópico, daremos mais detalhes sobre como isso pode ser feito.

Maior produtividade

O gerenciamento remoto aumenta a produtividade também na equipe de TI, indo além de uma otimização de processos operacionais. Com o acesso disponível de qualquer lugar, é possível atuar de forma preventiva quando um risco é identificado.

Trata-se de uma flexibilidade essencial para qualquer empresa que almeje deixar de lado as ações corretivas. No entanto, existem certos riscos que exigem uma atenção maior, como mostraremos a seguir.

Quais são as possíveis desvantagens?

Após as vantagens, seguem as possíveis e principais desvantagens de aderir a essa modalidade.

O risco da invasão

Toda rede que deixa de ser acessada exclusivamente dentro da empresa está suscetível a invasões. Na prática, se a transmissão de dados extrapola esse ambiente interno, um cibercriminoso pode tentar interceptá-la. Entretanto, existem formas de lidar com isso e evitar que as informações da empresa fiquem expostas.

A política de segurança

Uma política de segurança robusta estabelece tanto medidas de contenção de falhas quanto práticas de prevenção de riscos. O comportamento dos colaboradores, por exemplo, costuma ser um dos pontos frágeis da rede externa.

Os cibercriminosos costumam adotar práticas de engenharia social para levar os profissionais ao erro. Um e-mail com link fraudulento, um anexo com malware, um software ilegal etc. São muitas as formas de criar brechas de segurança digital.

Por isso, a política de segurança é parte fundamental do gerenciamento remoto. Além de ferramentas de proteção à rede, como a criptografia do VPN, é preciso conscientizar e educar os profissionais para que eles colaborem com esse objetivo. Não basta seguir uma norma de uso de softwares originais: é preciso entender os motivos pelos quais isso é importante.

Com medidas simples, é possível criar um ambiente mais seguro, sem expor a infraestrutura de TI às ameaças mais comuns. Por isso, invista em ambas as frentes para tirar proveito dessa tecnologia sem abrir mão da eficiência na proteção dos dados da sua organização.

Como você pôde ver, o gerenciamento remoto é uma tendência que vem ganhando cada vez mais espaço no mercado. Faça uma análise da sua infraestrutura de TI e veja como ele pode trazer benefícios para sua empresa em pouco tempo.

Se quer saber mais sobre o tema, veja esse outro artigo para tirar suas dúvidas sobre o servidor na nuvem!